quinta-feira, 18 de junho de 2009

Pais e filhos...

Esses dias a Adriana me trouxe um caso curioso, e pediu que desse uma olhada... uma mãe, caboverdiana, enquanto morava no Brasil com o esposo e a filha (ambos brasileiros), aceitou passar a guarda da menina para o pai após a separação e tinha retornado para CV... Agora ia visitar a filha e questionava se poderia conseguir trazer a filha para morar consigo...

Deus sabe que eu senti muita pena, mas eu não vejo muitas chances de sucesso... O pai casou de novo, o menino tem uma estrutura de apoio boa no Brasil, e a mãe infelizmente não tem uma equivalente aqui.

Nem de longe são casos iguais, mas esse caso me fez pensar no caso Goldman, e em outros que tem passado aqui pela embaixada, e só tem reforçado minha convicção que casamentos multinacionais são uma espécie de bomba relógio...

Claro que tudo pode correr super bem... mas eventualmente, se ocorre uma separação, um dos pais vai querer voltar pra seu país, e quem vai sofrer é a criança...

4 comentários:

Daniel Lustosa disse...

Há!!! Meu mapinha de visitas esta quase ficando com mais pontinhos vermelhos q o seu!!! Já já serei o campeão de pontinhos vermelhos!!! \o/

Helga disse...

A criança só sofre se os adultos não fizerem o negócio direito. Se os adultos fizerem a parte deles as crianças tem as famílias multiplicadas de tamanho. O ponto aqui é o egoísmo.

Apoio a decisão do menino Goldman ter voltado pros EUA. Nunca deveria ter sido raptado pela mãe, independente da nacionalidade dela.

Verônica disse...

Concordo com a Helga quando ela diz que os adultos é que não fazem as coisas direito.
Meu pai caboverdeano se separou da minha mãe e voltou para o seu pais.Mas, eu nunca tive problemas de brigas por causa da minha guarda. Realmente tenho uma grande família e meus parentes daí,se dão bem com a minha mãe. Meu pai sempre autorizou as minhas viagens para o exterior e minha mãe nunca criou problemas para eu visitar o meu pai.Com 8 anos fui pela primeira vez e sozinha para cv e tudo correu bem.

Acho que cada caso é um caso. Nem sempre em uma separação o forasteiro volta para o país onde nasceu.
bjs

Verônica

Paloma Varón disse...

Nossa, sou filha de um casamento multinacionale nunca tinha pensado nisso. Meus pais se separaram, mas o meu pai continuou no Brasil. Ufa!!